domingo, 17 de fevereiro de 2013

Love Beyond Life Cap. 2

                             O que tenho? 




Dei-lhe um beijo mais demorado, senti que não havia mais entusiasmo como antes da minha parte, encerrei o beijo, percebi que não o amava mais, mas eu ainda gostava dele e isso pra mim já bastava, o filme acabou, tomamos sorvete e demos um pequeno passeio pelo shopping, de repente senti uma dor insuportável em minha cabeça, era uma dor diferente, não era apenas uma " dor de cabeça " comum, coloquei as mãos na cabeça e comecei a gemer de dor, tonturas vieram...


Tony: ta bem ( seu nome )?

Eu: não...eu...eu
Ele: vc ta o quê?
Eu: não me sinto bem Tony, acho...acho que...acho que vou...

  De repente senti minhas pernas desequilibrarem, tudo ficou escuro, não vi mais o Tony. Acordei em uma sala...


Eu: onde estou? ( perguntei ao ver Tony e meus pais ).

Tony: vc desmaiou no shopping, liguei pra sua mãe e te trouxe pro hospital...

Eu: e o que eu tenho?

Mãe: vão te examinar ainda.

  Vi a porta se abrir, um médico entrou e pediu que todos se retirassem, vi duas enfermeiras chegarem na sala, tiraram meu sangue na veia do braço, o médico saiu e Tony e meus pais voltaram, ficamos aguardando a resposta dos exames até que...


Pai: cuidado seu Tony...

Tony: o que eu fiz?
Pai: vcs se previnem? ( corei )
Eu: Pai?! não nós...ãm não!
Tony: é! nós...não!ahh!vc sabe!
Eu: Pai tem certeza que quer falar sobre sexo agora?
Pai: é!acho que não!
Eu: hmm...
Tony: bom eu tenho que ir, depois me conta o que foi, xau amor!

  Eu estava me sentindo tão fraca, tão frágil e o Tony foi embora sem nenhuma preocupação. O médico chegou ao quarto...


Mãe: o que ela tem doutor?

Ele: não podemos identificar muito bem pelo exame de sangue, mas nossas suspeitas são de que seja Leucemia, temos que fazer um exame mais aprofundado.

  Ele me deu uma anestesia apaguei. 

    Acordei novamente e estava em outra sala com duas mangueiras nas narinas e outra mangueira em meu braço ligado a um soro, fiquei agoniada com aquelas mangueiras, não havia ninguém naquela sala eu estava sozinha.
  Comecei a puxar aquelas porcarias daquelas mangueiras, sai do quarto em que eu estava tonta, queria vomitar. Meus pais vieram atrás de mim com um médico e duas enfermeiras, abri uma porta e vi um espelho, e... Era Ela!

  Era a garota do meu pesadelo, mas desta vez não era pesadelo, era real. Tudo ficou lento eu me aproximava cada vez mais daquela garota no espelho, até que alguém me segurar, meu pai. Eu olhava tudo pelo espelho, a garota estava sendo agarrada pelo meu pai, o médico e as enfermeiras se aproximavam dela, tudo em câmera lenta, minha mãe colocava as mãos na cabeça, sua expressão era de sofrimento, eu não escutava ninguém, eu parecia estar em outro lugar só observando até senti uma agulha em meu braço, olhei vidrada aquela garota pálida, com os lábios roxo, sua expressão desanimada, sozinha, não à vi mais, fui tomada por uma imensa escuridão novamente.


  Acordei novamente daquela jeito, no mesmo quarto, meus pais e o médico entraram...


Eu: o que tenho mamãe? ( perguntei chorando )

Ela: minha filha... Meu Deus. ( seu choro era triste ).

  Meu pai me olhava apenas, com os olhos marejados.


Médico: vc tem que ser forte agora ( seu nome )...


Continua...


Olá cupcakes, como vão?

Bom ai está mais um capítulo.
Continuo se tiver comentário!
Bjossss!

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